sábado, 21 de agosto de 2010

Capítulo Terceiro - Reality, the parody show

Atados ou não ao contexto de realidade, somos forçados a crer 'num que' maior, porém essa mesma entidade ou centróide humano é capaz de nos tirar da esfera racional... Foi assim que eu me senti então, ao descobrir que eu não era absolutamente nada perante fatos imutáveis.
Quanto mais sábio e mais puro, mais ignorante e mais impuro o homem se sente... Não me julgando detentor de um conhecimento além da minha vivência... Porém me sinto assim, imundo e estúpido. E pensar que poderia me sentir realizado por ter aquilo que eu desejava... Enfim. Minha realidade inventada acaba por se chocar com o duro chão de mármore que os outros vivem e assim me frustro... Cada dia mais.
Uma paródia da vida a minha própria vida, aos costumes daqueles que nunca ousaram, e nunca ousariam pensar de modo diferente do comum...

Frio e orgulhoso? Sim, porque não admitir um dos meus inúmeros defeitos? A busca da minha felicidade se resume na aceitação de quem eu realmente sou, e não em omitir meus defeitos e viver infeliz. Se sou realizado? Acredito que estou longe disso... Ainda há o que purgar e ainda mais sabendo que vivo um tremendo pastelão diário.

Os obstáculos se apresentam diariamente, as risadas são muitas (já não há a necessidade de chorar?) mas as personagens nunca mudam.